quinta-feira, 28 de abril de 2011

Conferência de Turismo de Suzano


Teatro Municipal Dr. Armando de Ré: Palco da 2a. Conferência de Turismo de Suzan...o 29/4

Esta é uma ótima oportunidade para conhecer o Teatro Municipal Dr. Armando de Ré*. Ele será o palco para o evento desta sexta-feira (29/04) reunindo todo o Trade de Turismo de Suzano e do Circuito Turístico das Nascentes.

O evento contará com a Presença da EMBRATUR/MTur (Chefe de Gabinete da Presidência, Sr. Fábio Manzini Camargo), SEBRAE, Secretaria Estadual de Turismo (a confirmar), Superintendência da SUTACO (Sônia Francini), do Jornalista Fábio Favoretto da AMITur, do Prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini e demais autoridades da cidade de Suzano e dos 13 municípios do Circuito das Nascentes.

Uma hora antes (13h) será realizada a reunião mensal do Circuito das Nascentes no Auditório anexo ao Teatro. Esta reunião será bem breve, apenas para a apresentação dos Integrantes do Circuito das Nascentes para os representantes da Secretaria Estadual de Turismo e da EMBRATUR.

A Conferência começa às 14 horas. O tema da Conferência é: O papel do COMTUR e o desafio das cidades rumo a Copa de 2014.

Objetivo é discutir propostas, medidas e projetos por parte da Administração Municipal e de empresários ligados ao Turismo em Suzano e região, visando à próxima Copa do Mundo de Futebol, marcado para 2014 e eleger o novo Conselho Municipal de Turismo - COMTUR.

(*) O Teatro Municipal Dr. Armando de Ré possui uma área total de 1.053 metros quadrados e capacidade para 328 espectadores em platéia única.
A caixa cênica possui 14 metros de altura a partir do palco, 13,75 metros de largura, 6 metros de profundidade e não possuí fosso.
Saiba mais sobre o Teatro em: http://www.suzano.sp.gov.br/teatro/default.asp
 
 abraços e até lá,

Prefeitura de Suzano
Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo
11 4743-1600


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Páscoa e liberdade

Tanto para o povo hebreu, que viveu durante 430 anos no Egito - quase todo esse tempo em regime de escravidão -, quanto para os cristãos, a Páscoa tem um significado essencial: libertação. Aproveitando-nos do tempo e da época em que, com grande estardalhaço de coelhos e ovos, se comemora a páscoa comercial que traz alguma esperança de livramento da opressão da crise econômica para muitos envolvidos no mundo dos negócios, convido o leitor a refletir sobre o significado básico desse precioso evento.

Quando se fala em libertação, presume-se que existe a liberdade, bem como o cerceamento dela. A sua existência carece de uma definição, até mesmo para que possamos começar a conversar. Assim, nem a liberdade está livre de uma definição que a resuma, conceitue e lhe dê significado além da própria palavra. O conceito libertário, tão propagado nas décadas revolucionárias do final do século passado, em que o homem almejava ser “uma metamorfose ambulante”, livre de leis, de conceitos e de opiniões formadas, tem provado ser uma ilusão e um caminho de degradação para a raça humana, pois a liberdade de um, nesse sentido, é a prisão de outros. A ideia de uma liberdade absoluta morre quando deixamos de defini-la. Logo, a liberdade só pode ser “liberdade para” ou “liberdade de”, mas nunca “liberdade” só.

A conhecida história da libertação dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, registrada no livro do Êxodo (capítulo 12), mostra-nos estes dois lados da liberdade: “da” escravidão no Egito, onde eram oprimidos como etnia, e “para” adorar ao Deus de seus pais de maneira completa. Ali, o povo hebreu não só era escravo no corpo, mas escravo na mente, quando não tinha a liberdade de expressar a sua fé no Deus que havia se revelado aos seus antepassados e os convocava para a adoração verdadeira. O povo era escravo dos ídolos do Egito em suas mais variadas formas, fossem eles ídolos religiosos, culturais ou econômicos. Nem a liberdade de serem fecundos tinham, pois o soberano da nação mandou assassinar todas as crianças do sexo masculino que nascessem de mães israelitas (Êxodo 1.15).

A sua saída do Egito às pressas, depois que seus exatores foram fustigados pela mão de Deus, mostra-nos com clareza que a “liberdade de” tem como propósito a “liberdade para”. Disso os que foram libertados nunca poderiam esquecer, senão tornar-se-iam escravos mais uma vez. Deus lhes proveu uma maneira de manter isto vivo na memória: o povo poderia desfrutar da liberdade obedecendo ao que lhe era ensinado. Deveriam, todos os anos, reunir-se e celebrar a libertação comendo pães sem fermento durante uma semana, acompanhados de ervas amargas e com a carne de um cordeiro sem defeito, imolado para a ocasião especial. O pão lhes lembraria a rápida fuga, sem o tempo para a preparação do pão com fermento, quando deixaram um país e toda uma vida de escravidão para trás. As ervas seriam a lembrança do amargor de ser escravo e não ter liberdade “de” e “para”.2 O sangue do cordeiro seria passado nas portas, lembrando-lhes que a sua liberdade foi a custo de sangue e intervenção divina. Assim também lembrariam que não deveriam escravizar outras pessoas.

Pouco mais de um milênio depois da primeira Páscoa, um homem chamado Jesus (em hebraico, Josué), nascido na cidade de Belém da Judeia (que foi o berço do grande rei Davi) e criado no vilarejo de Nazaré (lugar desprezado na “Galileia dos gentios”), celebrava a Páscoa em Jerusalém junto com outros doze que o seguiam por toda parte. Sabemos que havia pão e vinho à mesa. Provavelmente serviu-se o cordeiro assado, conforme mandava a lei. Supomos que, por obediência, afinal não houve outro que fosse obediente como Jesus, as ervas amargas estivessem no centro, lembrando-lhes a escravidão passada e a amargura presente. Viviam na Terra Prometida, mas não tomaram posse dela. Tinham suas casas, mas não as possuíam. Criavam seus filhos na religião, mas não eram livres para servir ao Deus verdadeiro. Não eram estrangeiros, mas continuavam escravos. Quase todo o povo sabia dessa amarga realidade, mas poucos ousavam articular as palavras que a revelasse. Seus líderes religiosos mentiam a si mesmos dizendo: “somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém” (João 8.33). Eram escravos do seu próprio orgulho. Tinham os olhos cegos e o coração endurecido (Isaías 6.10), como o de Faraó, que não os deixara sair do Egito.3

O homem que coordenava a celebração naquele pequeno refeitório tinha uma clara missão: ensinar de maneira definitiva o significado da liberdade, exemplificar de maneira encarnada o que é ser livre e efetivar a libertação daqueles que viessem a conhecer a verdade.4 Como fez isso? Encarnando a própria Páscoa, experimentando o profundo amargor de ser condenado sem culpa e morto, tornando-se o próprio cordeiro pascal, o Cristo (que significa o ungido, escolhido por Deus).5 Assim, o Cordeiro Pascal veio trazer “liberdade para” que o ser humano pudesse ser, amar, servir e conhecer a verdade. E “liberdade do” pecado escravizante que cega e não permite ao indivíduo saber, sequer, que é escravo. Não é liberdade absoluta, no sentido pretendido pelo modernismo e pós-modernismo, mas relativa e condicionada à verdade absoluta que a define. Parte fundamental do sentido de liberdade está no respeito ao próximo, que é amar ao próximo como a si mesmo, mas isso é fruto de servir a Deus, amando-o do todo coração, força, alma e entendimento.

Como celebramos a liberdade cristã na Páscoa? Conhecendo a Verdade, amando a Deus e ao próximo, obedecendo àquele que nos ensinou a fazer, em memória dele, a encenação daquela última ceia pascal de que Ele mesmo partilhou. Repetindo-a por que Ele disse que estaria conosco até a consumação dos séculos.
 
 
Mauro Fernando Meister (ThM, DLitt),
pastor, é professor e Coordenador do
MDiv do Centro de Pós-graduação Andrew Jumper,
do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

sábado, 16 de abril de 2011

O que nos torna esquecíveis ou inesquecíveis

Todos nós somos inesquecíveis, claro. Mas algumas pessoas, estranhamente, se esquecem de nós. E nós também nos esquecemos de pessoas. Se a vida fosse simples, não haveria problema. “Desculpe, eu não me lembro de você”. Diante dessa frase, perfeitamente compreensível, a pessoa explicaria, rapidamente, onde e quando vocês se conheceram – e que tipo circunstância compartilharam. Foi trabalho, lazer ou prazer?

Mas a vida está longe de ser simples. Diante de um sorriso de intimidade num rosto estranho, a maior parte de nós mergulha em pânico social. Em vez de admitir ignorância, somos levados a agir como tontos. Sorrimos de forma mecânica, entabulamos uma conversa sem sentido, esperamos que o cérebro – o mesmo que acaba de nos deixar na mão – encontre uma saída para a enrascada. A quem pertence esse rosto, meu deus? De quem é essa voz que se dirige a mim com tanta naturalidade? Todos já passamos por esse pesadelo.

Faz muito tempo eu vi um filme francês no qual havia uma cena desse tipo, deliciosa.

O sujeito entra no bar, senta-se em frente da garçonete e faz cara de criança feliz. A moça olha, estranha a atitude dele e, afinal, pergunta: você e eu nos conhecemos? O rapaz balança a cabeça afirmativamente. Ela faz cara de brava, afasta-se, mas volta, minutos depois, curiosa. “Nós transamos?”, pergunta. O rapaz assente, com entusiasmo. Na cena seguinte, estão os dois na cama, com cara de que deu tudo errado. Ela diz uma única frase: “Agora me lembrei de você”.

Afinal, o que nos torna esquecíveis ou inesquecíveis?

Minha impressão é que isso nada tem a ver com qualidades inerentes, como beleza, charme e habilidades. É uma questão de circunstância. Às vezes estamos tão agitados ou tão distraídos que a mais bela mulher do mundo pode passar sem deixar marcas. Diante do cenário em movimento, torna-se um rosto ou um corpo sem identidade. Outro. Há fases da vida dos homens e das mulheres em que isso tende a acontecer. Pela quantidade, pela repetição, pela ausência de relevo emocional. A tristeza provoca esse tipo de sensação. Ou a euforia. Tudo fica mais ou menos igual. As coisas e pessoas vão se sucedendo e todas elas ficam parecidas. É provável que alguém que passe pela vida do sujeito – ou da moça – num período desses, seja posto de lado na memória, logo em seguida. Sem desonra. A gente nunca sabe o que se passa no interior do outro.

Uma vez, anos atrás, estava com meus filhos na Fnac e avistei uma namorada de adolescência que foi, para mim, da maior importância. Ela estava na faculdade, eu no colégio. Ela era culta e bem informada, eu, louco para aprender. Longas conversas, sexo desengonçado, política, filmes e passeios no Bom Retiro. Jamais me esqueci dela. Como poderia? Pois nesse dia, na Fnac, minha ex-namorada demorou uma eternidade para lembrar-se de mim. Eu lá, sorrindo, emocionado, exibindo as minhas crias, e ela me fitando como se eu fosse de Marte. Longos minutos depois, quando eu, de tanto explicar, consegui que ela recordasse alguma coisa, a reação foi ainda pior. Ah, sim, Ivan… com uma expressão de quase indiferença no rosto. Fiquei desconcertado. Ela fora importante na minha vida, mas a recíproca, obviamente, não era verdadeira. Recolhi minha alegria sem contexto e fui embora, explicando aos meus filhos sobre a arte do desencontro. Sem desonra. A gente nunca sabe o que se passa no interior do outro.

Agora que inventaram o Facebook, essas coisas estão acontecendo em escala muito maior, planetária. Na vida de todo mundo. Eu não sou o cara mais popular da cidade, nunca fui, e, mesmo assim, vira e mexe aparece alguém no meu perfil, se reapresentado: então, lembra de mim? Às vezes eu não me lembro de nada e deixo por isso mesmo. A memória deve ter suas razões. Em outras ocasiões eu quase lembro, quase sei quem é a pessoa, e isso me deixa curioso. O que terá havido que eu borrei na memória?

Outro dia aconteceu algo assim. Apareceu um nome, um rosto e uma alegria gostosa em me reencontrar, depois de uns 10 anos. Como não era uma conversa frente a frente, o embaraço foi menor. Eu pude, delicadamente, fazer perguntas. De onde a gente se conhece mesmo, quem nos apresentou, você era a moça que alugava aquela casa na praia? Eu estava com medo de repetir a cena do filme francês – esquecer de alguém com quem eu tinha transado – mas não foi o caso. Melhor assim. Já me aconteceu de apagar esse tipo de evento íntimo e a sensação é muito ruim. A gente se sente ao mesmo tempo promíscuo e desmemoriado.

Como eu disse no início, todos nós somos intrinsecamente inesquecíveis. Únicos mesmo. E eu acredito nisso. Se alguém pudesse, como nos filmes, entrar na nossa mente, por um segundo que fosse, perceberia a corrente de sentimentos, memórias e sensações totalmente originais que forma cada um de nós. Mas não vivemos assim, não é? Passamos rapidamente pela vida dos outros, que passam pela nossa, sem verdadeiramente nos tocar. Somos muitos, não deixamos marcas e tampouco nos deixamos marcar. Nessas circunstâncias, a memória fraqueja. Cria embaraços, mas abre, também, novas oportunidades. “Desculpe, eu não me lembro de você”, não é necessariamente um insulto. Pode ser apenas um recomeço.

Fonte; Revista Época
Via Pavablog

O missionário que se dane!


Certa vez um irmão em Cristo compartilhou comigo dizendo:  Fulano virou missionário pois não tinha competência para conduzir uma igreja.  Em uma outra ocasião um pastor amigo afirmou que na sua percepção  as mulheres vocacionadas ao ministério que  não se casam, não possuem  outra opção na vida a não ser virarem missionárias.

Pois é, parece que parte da igreja evangélica brasileira considera o trabalho missionário, como inferior. Isto se percebe nitidamente na forma de tratamento que o missionário recebe, isto sem falar é claro, nos baixos salários que  lhes são pagos.

O descaso com que algumas igrejas tratam os seus missionários é impressionante. Basta a crise bater a porta que a primeira coisa a ser cortada é o salário do obreiro.  Lamentavelmente nas reuniões de ministério, conselhos, ou assembléia, volta e meia aparece alguém dizendo: “pra que mandar esse dinheiro todo para o missionário? Não temos condições! Nossas contas estão elevadíssimas, precisamos cortar gastos.”  

Caro leitor vamos combinar uma coisa? Além de pagar mal (porque missionários na maioria das vezes recebem esmolas e não salários) a igreja ao enfrentar  uma crise financeira quer diminuir o salário do missionário? Por favor responda sinceramente: Seria isto justo? Por acaso o missionário não tem contas à pagar? Não possui  aluguel, não tem  que comprar alimentos,  pagar a escola  dos filhos, vestir-se, comprar remédios? 

Pois é, o problema é que boa parte da igreja tá se lixando para os missionários e suas missões. Infelizmente,  não são poucos que diante da falta de recursos por parte da igreja são obrigados a desisitir dos seus projetos, retornando ao país de origem. 

Prezado amigo, assusta-me o fato em saber que a Igreja de Jesus gasta milhões de reais anualmente embelezando seus templos enquanto quase nada se faz em prol do trabalho missionário. Para piorar a situação, em nome de uma visão megalomaniaca pastores investem os recursos do Reino comprando carros, helicopteros e aviões, cujo benefício é nada mais , nada menos do que o seu próprio bem estar.

Não me admiro em saber que no mundo inteiro a tarefa da Grande Comissão ainda esteja por se realizar! Cerca de  90% do dinheiro  arrecadado na igreja é investido na própria igreja, sete por cento em iniciativas evangelísticas onde o evangelho já foi pregado antes, e apenas três por cento em iniciativas missionárias para aqueles povos que nunca ouviram o evangelho. 

Isto posto, penso que a Igreja de Cristo precisa rever seus conceitos quanto ao seu investimento no trabalho missionário. Em minha caminhada pelo mundo, tenho conhecido gente santa e compromissada com o Evangelho da Salvação Eterna, e que por amor ao Pai, saíram de seus países , indo para a Amazônia, Africa, Ásia, Peru, Haiti e centenas de outros lugares mais, cuja paixão é o de anunciar o Desejado das nações. 

Diante disto, afirmo sem titubeios que  pessoas  deste quilate , não devem ser tratadas com desprezo e indiferença, antes pelo contrário, devem receber por parte da igreja brasileira todo apoio possivel, o que inclui investimento financeiro.

Pense nisso!

Renato Vargens

Malafaia apoia PSD o novo partido de Gilberto Kassab (Mais uma Jogada)


Segundo informações do blog Radar Online da Revista VEJA o pastor Silas Malafaia será um dos apoiadores do PSD, o novo partido fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Nas eleições presidenciais Silas Malafaia havia primeiramente aberto seu voto para a canditada Marina Silva mas trocou de opinião e apoiou José Serra. Além dele, Samuel Malafaia, seu irmão e deputado estadual no Rio de Janeiro, já está deixando o PR para entrar na nova sigla. De acordo com o blog a péssima relação entre Silas e Anthony Garotinho foi fundamental para a decisão.
A aproximação entre Silas Malafaia e Kassab chama a atenção pois o pastor já entrou em conflito com Kassab ao criticar a prefeitura de São Paulo após o fechamento da Igreja Mundial do Poder de Deus em janeiro de 2010.
Fonte: Gospel+

domingo, 10 de abril de 2011

Pesquisa aponta que dízimo não é considerado obrigatório!


A maioria dos líderes evangélicos acredita que a Bíblia não exige que os cristãos dizimem, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Evangélicos, nesta quarta-feira.
Cinquenta e oito por cento dos entrevistados (membros do conselho de diretores da NAE) disseram que não acha que dar 10 por cento da renda para a Igreja é mandatório pela Bíblia, enquanto 42 por cento acham que sim.
Provavelmente o texto da pesquisa explica porque a maioria dos entrevistados disse que ofertar o dízimo, uma tradição forte entre as Igrejas evangélicas, não é um dever dos fiéis.
Dr. John Walton, professor do Antigo Testamento na Wheaton College, em Wheaton, Illinois, disse que não ficou surpreso com a pesquisa depois que viu a formulação da pergunta. Ele disse que a palavra “obrigatório” é o termo operativo.
“As pessoas que poderiam concordar com o dízimo ainda teriam dito: “Pois não, mas eu não tenho certeza se eu chamaria de obrigatório,” explicou Walton ao The Christian Post. “De volta ao velho [argumento], estamos debaixo da lei o ou da graça.”
Muitos dos líderes da NAE observaram em sua resposta que, embora o dízimo seja um modelo legal do Antigo Testamento, os cristãos do Novo Testamento devem dar de sua generosidade. A maioria esmagadora, 95 por cento dos entrevistados disseram que dão pelo menos, 10 por cento.
“Qualquer coisa menos que isso parece ser uma resposta pouco generosa para com Deus,” escreveu David Neff, editor-chefe da Christianity Today, em sua resposta.
Dr. Kurt Fredrickson, diretor do Programa Doctor of Ministry no Seminário Fuller, em Pasadena, Califórnia, disse que a linguagem que está cada vez mais vendo entre pastores é a mordomia toda a vida.
“É sobre como damos todo o nosso ser a Deus, o que inclui dinheiro, é claro, mas também o nosso tempo e os dons,” disse Frederickson, que foi pastor durante 24 anos. “Eu gosto do comentário de David Neff… há certamente o senso de que a maneira como gastamos o nosso dinheiro diz muito sobre quem somos.”
O professor da Fuller apontou para John Wesley, fundador do movimento metodista, que deu muito de sua renda, e ganhou mais e manteve seu padrão de vida da mesma. Ele acabou dando cerca de 90 por cento de seu dinheiro e vivendo com 10 por cento.
Em vez de pensar em uma obrigação estrita, o professor de Antigo Testamento Walton também convidou os Cristãos a pensar sobre o dízimo em termos diferentes.
“Uma visão global de mordomia deve incluir um sentimento de gratidão para com Deus como a fonte de nossos bens. Se estamos tentando expressar nossa gratidão a Deus, não acho que as nossas palavras são suficientes,” disse Walton.
Ainda assim, a porcentagem padrão de 10 no Antigo Testamento pode servir como um “referência” acrescentou.
“Minha gratidão a Deus é ilimitada, portanto isso significa que eu preciso dar tudo?” ele colocou. “O que seria uma expressão adequada de gratidão? E isso é de onde a informação vem dentro do Antigo Testamento. Que Deus considerou ser uma expressão adequada para ser o dízimo.”
Ele acrescentou: “Mais ou menos como a referência para gorjetas em um restaurante, define quais são as expectativas.”
Ao contrário de quase todos os líderes da NAE que disseram que dizimaram pelo menos 10 por cento, Empty Tomb, Inc., relatou que os evangélicos ofertam às Igrejas apenas cerca de quatro por cento dos seus rendimentos. Entre todos os Cristãos, o percentual é ainda menor – apenas 2,43 por cento.
Douglas LeBlanc, autor do Dízimo: Provai-me Nisto, Comentou: “O que me enlouquece é que se houvesse um mandamento mais explícito para dar o dízimo, acho que ainda haveria gente que diria: ‘Não somos escravos da lei depois de tudo.”
“Os Cristãos americanos em particular, eu acho, nunca vão deixar de encontrar uma saída do dízimo, se eles não estão interessados.”
O Presidente da NAE, Leith Anderson comentou no final da pesquisa que espera ver mais “generosidade, proporcionada, alegre e sacrificial entre os evangélicos americanos” nos próximos anos cada vez mais as Igrejas oferecem cursos financeiros e ensinam sobre mordomia.
A NAE realiza Pesquisas de Líderes Evangélicos mensalmente entre sua diretoria, que incluem os presidentes das denominações, missões de organizações, universidades, editoras e Igrejas.

Silvio Santos não quer Igrejas no SBT (Parabéns Silvio)


No auge da crise financeira enfrentada pelo seu grupo, Silvio Santos recebeu propostas de ao menos três Igrejas evangélicas --“Internacional da Graça”, “Mundial” e “Universal”--, que queriam negociar a compra de horário na madrugada do SBT. O empresário rechaçou a todas.
O curioso é que, naquele momento de enorme turbulência, não foram apenas instituições religiosas as interessadas em adquirir fatias da programação da emissora.
Sabe-se que alguns apresentadores da chamada produção independente, com sobrenomes bem conhecidos e com passagens por Record e Rede TV!, também fizeram ofertas bem interessantes. Além deles, uma multinacional de alimentos.
O futuro a Deus pertence, tudo pode acontecer, mas, a ordem que vale para hoje nos setores competentes da Anhanguera, é ignorar e nem ouvir esse tipo de conversa.
O SBT, como se sabe, ainda é a única emissora que não tem nenhum tipo de programa religioso na sua grade.

Fonte UOL

    sexta-feira, 8 de abril de 2011

    Você é um pastor!

    Será exagero afirmar que você, caro pastor, muitas vezes se sentiu absolutamente
    sozinho mesmo estando rodeado de pessoas? Que em vários momentos entrou em
    crise, com uma vontade quase enlouquecedora de gritar: "Parem tudo", "Está tudo
    errado", "Chega, não agüento mais".

    Quantas vezes você já chorou, meu amigo pastor? As vezes sente uma dor no lado
    esquerdo do peito, resultado de um enorme sentimento de culpa, e se lamenta
    por não ter dado um basta em determinada situação? Sentiu-se um incapaz, sem
    firmeza, o medo de ofender, de perder ovelhas lhe tirou a força.



    Não é verdade pastor, que já enfrentou os profetas de Baal, mas fugiu de Jezabel?

    Já se sentiu fora da rota de Nínive, perdido em alto mar, prestes a ser engolido
    por um peixe? Lembra das vezes que fugiu para o deserto, querendo ficar sozinho?
    Uma caverna seria um refúgio. E nas ocasiões que duvidou que um monte ossos
    poderiam se transformar em um ser vivente.

    Quantas vezes teve a visão de sua cabeça sendo servida em uma bandeja?
    Também, certamente, já clamou por uma cirurgia, para retirada de um espinho e a
    resposta não foi exatamente o que esperava.

    Em muitos momentos seus sentidos se perderam numa multidão de conflitos, de
    murmurações, de exigências, te fazendo ficar cego de ira, e ao invés de falar,
    bateu, e depois morreu por dentro. Quantas decisões tomadas, mesmo contra sua
    vontade, mas para satisfazer a vontade de outros.

    Quantas vezes flagrou sua esposa chorar, quieta, escondida, evitando criar em
    você um sentimento de revolta e vingança? Quantas vezes seus filhos te negaram
    segredos, que os fizeram sofrer, mas não lhe confessaram com medo de sua reação
    de pai e não de pastor?

    Quantas vezes pastor, por mais convicto que seja, pensou em ter se enganado com
    seu chamado? É possível que ainda esteja com dúvidas.

    Tudo isso é verdade, você sofre, mas você não consegue fazer outra coisa.

    Sabe por quê?

    Simples, você é pastor, quem não é não sofre.



    Colaboração Pr Sandro Pereira

    quinta-feira, 7 de abril de 2011

    “Ainda há um longo caminho a ser percorrido no enfrentamento da violência sexual infantojuvenil”

    Segundo a coordenadora de programas da Childhood Brasil, Anna Flora Werneck, mesmo depois de duas décadas da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda há um longo caminho a percorrer para acabar com o abuso e a exploração infantojuvenil no País, porque ainda predominam muitos mitos e tabus.
    Como começou o seu interesse pela causa do combate ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil?Eu trabalhava com questões relativas aos direitos humanos há 10 anos, quando me mudei para São Paulo e tive a oportunidade de ingressar na Childhood Brasil. Pela primeira vez, recebi o desafio de coordenar programas estratégicos e apoiar projetos de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. No começo, é difícil não se envolver com as histórias duras e tristes das mais distintas violações de direitos humanos que culminam na violência sexual. A indignação faz a gente começar a perceber a importância desse trabalho, de falar constantemente e de diferentes formas sobre o assunto, de não deixá-lo cair no esquecimento ou debaixo do tapete do tabu e da vergonha. Enfrentar a violência sexual infantojuvenil pressupõe olhar a criança na perspectiva da proteção integral e envolver diversos atores para evitar essa violação e também tirá-la dessa rede perversa.
    Após 20 anos da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), qual é o cenário hoje da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil?O cenário ainda é muito alarmante, pois milhares de crianças e adolescentes são vítimas da exploração sexual a cada ano e os profissionais que atendem a estes casos muitas vezes não estão capacitados para tanto. Por outro lado, a situação é mais favorável do que há 20 anos, quando crianças e adolescentes ficavam na penumbra, sem direitos instituídos e sem nenhuma voz. Por meio do ECA e de outros instrumentos legais, o movimento de direitos humanos pela infância vem alcançando melhorias significativas inclusive termos de defesa e responsabilização. O caminho ainda é longo até que o Estatuto saia efetivamente do papel, mas hoje temos um marco e um horizonte que não tínhamos há duas décadas. A violência sexual causa danos muitas vezes irreversíveis à integridade física, moral e psicológica de crianças e adolescentes, afetando o desenvolvimento humano e social de nosso País. Ecoa nas organizações e na mídia o consenso de que esta prática, além de criminosa, é uma gravíssima violação dos direitos da infância, devendo ser enfrentada de forma imediata, integrada e contínua.
    Quais são hoje os locais mais problemáticos no que diz respeito à exploração sexual infantojuvenil? Cite alguns dos projetos realizados pela Childhood Brasil no enfrentamento deste fenômeno.A exploração sexual manifesta-se em diferentes localidades e em cada uma delas é importante observar as variáveis e os atores que podem ajudar no enfrentamento dessa grave violação de direitos. A Childhood Brasil possui diferentes iniciativas no tema, a exemplo da parceria com a rede Atlantica Hotels International, que, entre outras ações, implantou um Código de Conduta e capacita continuamente seus colaboradores para a prevenção do problema em seus mais de 70 empreendimentos hoteleiros.
    Outro exemplo é o Programa Na Mão Certa, que mobiliza o setor privado para o enfrentamento da exploração infantojuvenil nas rodovias brasileiras. As empresas aderem ao Pacto Empresarial do Programa e capacitam os caminhoneiros de sua frota própria ou terceirizada como agentes de proteção de crianças e adolescentes nas estradas, além de abolirem qualquer violação de direitos da infância em suas cadeias produtivas.
    A campanha VIRALIZE, realizada pela Childhood Brasil, pretende informar a sociedade como primeiro passo para se trabalhar a questão do abuso sexual na sociedade. Qual é o papel de educadores, profissionais de saúde e outros atores neste processo, inclusive cidadão comum?A campanha VIRALIZE se propõe a levantar a questão do abuso sexual de crianças e adolescentes na sociedade, provendo-a com informações de qualidade sobre o tema e o devido encaminhamento dos casos. Ao contrário do que muitos ainda podem pensar, este problema acontece em todas as classes sociais e de forma mais próxima do que imaginamos. Os abusadores são, na maioria das vezes, familiares ou pessoas muito próximas à criança ou adolescente. Afugentados por ameaças e por sentimentos que lhe são incutidos, como culpa e vergonha, as vítimas muitas vezes ficam sem ajuda, sem saída e, assim, as situações de abuso vão se perpetuando por anos e anos… Nossa campanha alerta sobre a importância da população compreender que este é um problema NOSSO, que todo cidadão tem um papel nesse enfrentamento. O novo site institucional da Childhood Brasil propõe-se a dialogar com diferentes públicos, informando-os sobre COMO AGIR.
    Ainda há muitos mitos propagados sobre abuso e exploração sexual infantojuvenil? Quais são os principais?Os mitos são muitos, porque o tema ainda é um tabu, difícil de ser falado! Um dos principais é o da pedofilia, que repetidamente é comunicada como se fosse um crime, enquanto, na verdade, é uma doença. Muitos abusadores e exploradores sexuais não são pedófilos. Muitos pedófilos buscam tratamento para sua compulsão e nem chegam a cometer abusos. O crime não é a pedofilia, mas o abuso e a exploração em si! Convidamos a todos a conhecer Orientações de Comunicação sobre violência sexual contra crianças e adolescentes no website da Childhood Brasil, contribuindo para uma abordagem mais qualificada sobre o tema e evitando a revitimização.

    VIA

    quarta-feira, 6 de abril de 2011

    Cristãos em defesa dos homossexuais


    Ficou escandalizado com o título do artigo?
    Pois muito mais escandalizados ficaram os detratores daquela mulher pega em flagrante adultério, quando desarmados pela pergunta de Jesus.

    Que Deus é contrário ao adultério, não pode haver qualquer dúvida. Ele corrompe relações, destrói lares, e de quebra, destroça a alma. Jamais encontraremos Jesus dizendo uma só palavra em apoio a este tão danoso pecado. Entretanto, lá estava Ele, se entromentendo em questão alheia, em defesa de uma adúltera.

    Seu argumento foi imbatível: Quem não tivesse pecado, que se atrevesse a atirar a primeira pedra. Não duvido que alguns dos que se dispunham a executá-la sumariamente, haviam tido caso com ela. Talvez, o que os motivasse fosse uma espécie de “queima de arquivo”. Outros sequer a conheciam, mas em nome da moral e dos bons costumes, carregaram-se de pedras. Todos, porém, tinham algo em comum: o pecado. Nem todos eram adúlteros, mas alguns eram corruptos, outros difamadores, alguns mentirosos, outros dissimuladores, e por aí vai…Jesus os desmonta!

    Mas será que valia a pena expor-se daquela maneira por uma despudorada?

    A bem da verdade, Jesus nunca se preocupou com a opinião pública. Se fosse hoje, alguém o classificaria de liberal, ou qualquer outra categoria humana. Do ponto de vista do marketing, defender aquela mulher era cometer suicídio. Sua popularidade cairia. Sua moral seria questionada. Sua imagem maculada.

    Às favas com a imagem! Muito maior valor tinha aquela vida!

    E se fosse hoje? Se Jesus flagrasse um homossexual prestes a ser linchado, Ele igualmente o defenderia?
    Os ‘puritanos’ dirão que não!

    Bicha tem mesmo é que morrer!” Dá pra acreditar que já ouvi isso da boca de gente que diz servir a Deus?
    Defendemos o direito dos fetos à vida, mas somos insensíveis ao ponto de não defendermos o mesmo direito para os homossexuais. Em vez disso, preferimos nos entrincheirar contra a comunidade gay, apontando o seu pecado, e nos fazendo o seu inimigo número 1. Há, inclusive, razões políticas para isso. Boa parte dos deputados que formam a bancada evangélica foi eleita em cima da “ameaça” do que eles chama de ditadura homossexual.

    Enquanto isso, o número de homossexuais assassinados em nossas cidades cresce drasticamente.
    Será que um ativista gay pararia pra ouvir nossa mensagem, enquanto nos posicionamos contra suas reivindicações?

    Não estou aqui afirmando que tais reivindicações sejam justas ou não. Caberá à sociedade com um todo julgá-las.

    Mas talvez, se fizéssemos manifestações que denunciassem a violência sofrida por eles, ganharíamos seu coração, e assim, eles se disporiam a nos ouvir.

    Semelhante àquela mulher adúltera, os homossexuais já têm muitos acusadores. Que nos posionemos ao lado de Jesus para defendê-los, em vez de ao lado de seus detradores para persegui-los!

    Não estou, com isso, endossando seu estilo de vida. Assim como Jesus não endossou o adultério. Pecado é pecado, e ponto. Não há o que negociar. Porém, quem estabeleceu uma hierarquia para os pecados foi a religião, não Jesus. A prática homossexual é tão pecaminosa quanto mentir ao declarar seu imposto de renda. Antes de apedrejá-los, pense nisso.

    O que os gays precisam é de alguém que os ame, os acolha, em vez de acusá-los e rechaçá-los.

    Creiam-me. Não estou aqui buscando ser politicamente correto, nem tentando fazer proselitismo.

    Possivelmente este artigo desagradará tanto a gregos, quanto a troianos. Porém, minha consciência se tranquiliza por saber que estou saindo em defesa da vida, e não de uma prática ou de uma agenda política.

    Não posso me calar enquanto a cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil por conta de sua opção sexual. Ora, se a prática homossexual é pecado, a homofobia também o é.

    Hermes Fernandes é um dos mentores da subversão Reinista do Genizah
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