Por Marcello Comuna
Eu era cego pensando que enxergava alguma coisa. Eu era escravo pensando que era livre.
Buscando libertação de mim mesmo, um sistema se apresentou como alforria afirmando que todo seu funcionamento estava em acordo com os mandamentos do Supremo, e isso incluíam seus dogmas, doutrinas, costumes, subcultura e cosmovisão.
Ferido, debilitado e com minha razão comprometida após anos de vida in babylon, fui levado como cordeiro mudo pensando que estava indo ao encontro do Divino. Caí na armadilha que sempre alertei nos meus tempos de militância com o microfone na mão – a alienação.
Alienado e encantado com promessas de seus representantes que insistiam em afirmar: Não duvide! Não pense! Apenas obedeça porque obedecer é melhor do que sacrificar (sic). Comecei a ser adestrado, robotizado, programado e ensaiado a responder questionamentos com chavões, jargões e distorções.
Fui do meu hedonismo (busca por prazer) babilônico para o hedonismo desse sistema. Uma busca constante por experiências metafisicas e realizações materiais através de patuás que eles chamam de ponto de contato da fé. O Nome que está sobre todo nome é pronunciado em vão, com o único intento de proporcionar mais satisfação. Esse sistema é lobo em pele de ovelha. Esse sistema se apresenta como Deus, mas não é! Esse sistema é Treva e se chama religião!
A doutrina desse sistema afirma que viver uma vida correta é viver uma vida separada das outras pessoas que não estão dentro da caixa, e isso inclui toda cultura que não traga o seu rótulo ou o selo made in religion. O deus que eles adoram é limitado e condicionado aos seus pensamentos e tradições. Uma mistura dos antigos fariseus e essênios. Ignoram a visão que o Criador deu a Pedro, mostrando todas as coisas reconciliadas e purificadas com o céu através do sacrifício de Cristo. Atos 10. 10-16.
Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.
Pane no sistema. Fui desconfigurado, foram retirados meus olhos de robô. Percebi que nada era orgânico naquele lugar, tudo era programado. E eu achando que tinha me libertado...
Quando comecei a dar indícios de percepção sobre do que realmente se tratava aquilo tudo tentaram me calar. Me excluíram das funções, me excluíram das redes sociais, me amaldiçoaram e me chamaram de filho do diabo. Assim como no passado fizeram com o Cristo, acusando-O de subverter o status quo pelo poder do maior dos demônios.
Esses eram os indícios que eu estava no caminho certo, pois Aquele que sofreu primeiro do que eu, afirmou: Benditos serão quando por minha causa e do meu evangelho forem perseguidos!
Deus não rejeita um coração rendido aos seus pés. Por isso, mesmo dentro daquela alcateia fui poupado e resgatado pelo seu Espírito, o único que verdadeiramente convence o homem do pecado e do juízo.
Somente Deus transforma, o sistema somente adestra.
Hoje sou livre do hedonismo babilônico e do hedonismo da religião. Caminho com meu libertador apaixonando-me dia após dia, sentando no divã do caminho estreito, onde me encontro e me olho no espelho. Onde sacio meu desejo pelo novo, porque o Verbo se renova todos os dias e é o perfeito antídoto para a obviedade do sistema.
Fui desconfigurado pelo Hacker dos hackers. Ele me infectou com o vírus da Graça. Não estou mais preso ao sistema. Meus olhos de robô caíram, agora enxergo com os olhos do Pai, já que sou Imago Dei.
Assim, consigo ver o quê o Mal está sempre tentando fazer - Reinstalar o Sistema.
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, morre, gaste e viva
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, morre, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, morre, gaste e viva
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, morre, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema.
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema.
Fonte: Verbo Primitivo na pós modernidade (Título original: Pane no Sistema - Desconfigurado por Cristo)
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