domingo, 25 de dezembro de 2011

O AMIGO OCULTO


Sabe aquele dia em que nos encontramos em profunda angustia? E quando esse fatídico dia parece querer permanecer a nos angustiar por semanas, meses e às vezes até por anos?
Nesses dias, tudo o que queremos é uma resposta. Uma saída que nos leve a algum lugar de puro refrigério. Queremos que a noite passe logo, pois são nas madrugadas os mementos em que as dores aumentam ainda mais.
Sabe aqueles amigos que vem até nós com um aparente desejo de nos ajudar, mas no final acabam piorando a nossa dor com palavras tão duras quanto as pedras que temos que quebra debaixo do sol impiedoso da nossa  existência?

Já experimentou o desconforto de uma caminhada com pés descalço em um chão aquecido horas a fio pelo sol de verão? 

Já tentou pegar algo que é que precisa em cima de algum armário, e a escada que você tem não permite que suas mãos alcancem o que você busca?
Já saboreou o desgosto de perder a resolução de alguma questão importante por causa de algo que fez com que você chegasse atrasado ao encontro.
Já se sentiu sozinho mesmo tendo a sua agenda cheia de amigos de outras horas menos sofridas?

Já esperou por uma boa notícia que era líquida e certa, mas que na hora “H” a parte líquida molhou o que era dado como certo?

Já se sentiu esquecido de Deus? Já se sentiu abandonado por Jesus?
Isso já aconteceu antes:

Lembro-me bem de um homem que era integro; correto. Um cara de família e trabalhador honesto... Um gente boa... Não era a toa que era próspera e feliz; que tinha filhos, filhas, e um esposa do jeito que sempre quis.

Vez por outra, as coisas costumam mudar na vida da gente. E com ele também não foi diferente.
O Senhor da existência resolveu por sua soberania e anuência bagunçar a sua existência. O Senhor da vida e da morte precisava demonstrar a quem quer que viesse dele duvidar que sempre foi e sempre será o mesmo que tira de alguém a sua sorte e para o mesmo a faz voltar.


O Cara que era justo e integro, feliz e contente, rico e sorridente agora estava num mato sem cachorro quente. Num carro sem rodas que rolasse pra frente. Num navio sem destino. Num destino sem sorrisos...
Era o caos que chegava na sua agora miserável vida. Era a sua felicidade sendo perdida de vista!

O Cara perde de uma hora para a outra, filhos, riquezas, fazendas e saúde. Perde tudo que acreditava lhe pertencer. Vê-se então, em um deserto quente que o fazia derreter.
Por dias, meses e anos ele precisou conviver com o fato de parecer um resto de ser humano, pobre e miserável, sem saúde e angustiado.

Até que ele viu o amigo oculto que agora a ele se revelava. Até que ele conheceu o amigo que apenas conhecia através das histórias que a ele eram contadas.

O presente que o amigo antes oculto deu a Jó, não pode ser comparado a nenhum outro, pois somente quem perde  de uma hora para a outra a razão do seu existir, pode entender a importância de um presente oferecido de graça a você e a mim: Jesus!

Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5
por Jailson Freire

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