quinta-feira, 5 de abril de 2012

A MALDIÇÃO DO ENTRETENIMENTO NO MEIO DA LITURGIA EVANGÉLICA BRASILEIRA



Infelizmente, o entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja brasileira. Além do mais, muitos na igreja creem que essa é a única forma pela qual haveremos de alcançar o mundo. Por isso, dizem-nos que, se as multidões de pessoas que não frequentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar-lhes aquilo que desejam. E normalmente elas desejam divertimentos, apresentações, teatros e shows. Mas, nunca desejam pregação, louvor, oração e adoração centrada em Deus. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chagando a pesquisar os incrédulos a fim de saber o que é preciso para que estes passem a frequentá-las.
Sutilmente, em vez de uma vida transformada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes aos cultos o que vem se tornando o alvo maior da igreja contemporânea. Pregar a Palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal, de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes? É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem Dele menos ofensiva.
Essa maneira de pensam distorce por completo a missão da igreja. A Grande Comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1Pe 1.23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5.11).

Que o Santo Deus nos ajude pela graça revelada em Cristo Jesus e pelo poder do ministério do Espírito Santo.



Wadson Calais

Nenhum comentário:

Postar um comentário