terça-feira, 29 de março de 2011

BATISTAS - ONDE ESTAMOS?





OS BATISTAS JÁ FORAM CONSIDERADOS UMA DAS MAIS RESPEITADAS DENOMINAÇÕES DO PAÍS. MAS O QUE TEMOS VISTO ULTIMAMENTE? O TRISTE DECLÍNIO DE NOSSAS INSTITUIÇÕES.









Onde estamos hoje no Brasil? Os batistas já foram considerados uma das mais respeitadas denominações do país. Mas o que temos visto ultimamente? O triste declínio de nossas instituições. Uma entidade como a JUERP esteve alinhada entre as mais importantes editoras do protestantismo brasileiro, mas minguou, chegando quase à falência. Alguns de nossos colégios eram considerados modelos, até mesmo pelas autoridades de alguns estados, entretanto, estão hoje apenas sobrevivendo. Em educação teológica os seminários batistas estavam à frente da maior parte de outras instituições evangélicas do Brasil, porém, encontram-se em situação quase desesperadora. Não fora as imensas propriedades de que são possuidores, a situação seria ainda mais alarmante. Ainda bem que o amor às almas perdidas não morreu no que se refere a missões, estando as nossas juntas missionárias na vanguarda deste trabalho no Brasil e no mundo.

Por outro lado, de Norte a Sul, convenções estaduais ou regionais têm sido chafurdadas por movimentos “que promovem divisões” (Jd 19). A politicagem tem se espalhado em nosso meio. Anseio de poder e atitudes reprováveis para alguém chegar ao ápice denominacional se tornam cenas comuns. Alguns pastores chegam a desdenhar da Palavra de Deus, quando a ignoram, usando-a como se fosse apenas um ornamento ou uma peça de museu. Parece que primam por cumprir as palavras bíblicas ao se referirem a homens que não temem a Deus e entraram em nosso meio: “A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Jd 16b). Com tudo isso, não posso deixar de chorar! 

Cá em meu cantinho, mas sem perder a visão do todo, quero prosseguir batista, servindo ao Senhor motivado pelo amor de Deus, e assim continuar anunciando o nome “daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9b). 

ZAQUEU MOREIRA DE OLIVEIRA



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