quinta-feira, 10 de março de 2011

Como Crer?


Como crer, tendo um filho ou uma filha que escolheu o caminho das drogas e se recusa a mudar de vida, por mais que a aconselhemos?
Como ter esperança, tendo um corpo doente, regado a remédios caros e incompetentes ou a cirurgias e hospitalizações recorrentes?
Como conjugar a confiança, tendo um pai que alterna embriaguez, autoritarismo e truculência, que experimentamos na pele e na alma?
Como amar o próximo, tendo em nosso meio ou muitas vezes em nossa própria casa uma pessoa moralmente enferma, provocando amarguras, divisões e contendas como uma forma de prazer?

O que fazemos nestas situações?
Como vivemos nestas circunstâncias fora de nosso controle?
Depende de como cremos. 
Se cremos que Deus pode mudar o imutável, continuamos crendo, como Jó, sem desistir de orar por nossós filhos, amigos e parentes. A persistência na oração não depende de sinais de mudança.
Se cremos que Deus nos é suficiente, seguimos com o nosso corpo: ele nos limita, mas não nos impede de viver. A vida é mais que o corpo. A graça é mais que a vida.
Se cremos que Deus cuida de nós, honramos nosso pai como um mandamento, mesmo que nos soe irracional, certos de que seremos honrados por Deus em nossa obediência, mesmo que não a vejamos.
Se cremos que Deus está certo em nos instruir a amar, pomos nossa força no amor ao outro, porque se não amamos o outro não somos capazes de amar a Deus e a nós mesmos.
 
Contribuição Israel B

Um comentário:

  1. Amor.
    Tudo se resume em amar.
    Por que o amor nos faz ir além,
    nos ver além,
    nos dá esperança no que está além.
    Nos faz ouvir a voz do Pai,
    sentir Seu abraço,
    Sentir Sua presença,
    sentir Seu amor.
    Que está muito, muito além
    da nossa compreensão.
    E é muito maior, muito maior
    do que qualquer situação que estejamos passando.
    Mas aí, é como você crer e recebe esse AMOR.

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